César Manrique em Lanzarote, o que ver


César Manrique, o artista, pintor e escultor que deixou uma marca nas Ilhas Canárias, eis o que ver em Lanzarote para uma estadia de arte e cultura, mas também de mar e diversão.

Os vestígios da passagem do gênio artístico de Cesar manrique eles são o que eu acho que tornam isso especial Lanzarote em comparação com os outros Ilhas Canárias. Pintor e escultor, mais do que arquiteto, ele projeta na ilha espaços únicos no mundo e tem um plano urbano aprovado que a protegerá dos eco-monstros que infelizmente se aglomeram nas outras. Então, o que posso dizer, um passeio por sua arquitetura é imperdível!



César Manrique em Lanzarote, o que ver

Seu passeio não pode deixar de começar com o aluguel de um carro de design fantástico Cabrera Medina. Recomendo esta locadora porque, além da logomarca folclórica da Manriquian, se tiver algum problema, tem muitos revendedores por toda a ilha, o serviço de assistência é muito organizado, enfim, você encontra no carro um cd que será seu guia em seu passeio de carro.



Meu passeio começa no aeroporto girando no sentido anti-horário na ilha. Se você for muito rápido pode fazer tudo em um dia, mas aconselho que dedique pelo menos dois dias. Tínhamos tempo e não sendo fãs do feriado apenas mar e praia, alternávamos as visitas ao César com banhos nas praias que conhecíamos ao longo do caminho.

César Manrique em Lanzarote, o que ver

Fundação César Manrique

Qual a melhor forma de começar a turnê do que visitar sua casa e estúdio? À primeira vista, me apaixonei por ele!

Chegando à fundação, pode-se ver um muro branco que se destaca contra os vinhedos característicos cultivados no solo vulcânico negro. Indo além do portão marcado com CM abre-se um caminho que leva à entrada da casa. Para a felicidade do meu namorado, antes mesmo de entrar em casa fiquei uma hora tirando fotos em todos os pontos! Você vai notar imediatamente como cada detalhe é cuidado, a qualquer ponto que me virei parecia ver os conjuntos estudados. Os vasos, os cactos e a vegetação em geral, as esculturas, as paredes, as luzes, até os cestos, nada é posto ao acaso e tudo é desenhado por ele. Depois que consegui me desvencilhar da entrada, entramos na villa e de lá outras surpresas. Um pátio de entrada que é uma pequena joia, os espaços interiores são muito iluminados e decorados com interessantes obras de arte, mas o verdadeiro espetáculo são as salas subterrâneas criadas a partir da exploração dos abismos do solo talhados pela lava e pela água.

Através das escadas na rocha você desce para um mundo desconhecido: uma série de salas de estar iluminadas por um buraco de zênite de luz como tantos panteões em miniatura.


As surpresas não param por aí e se sucedem passando de um espaço para o outro.


Saindo dos quartos na rocha, chega-se a um pátio interno com uma piscina de tirar o fôlego, após a qual, depois de passar por alguns quartos da villa onde você verá lava (obviamente em estado sólido) entrando por uma janela, você encontrará a si mesmo em um jardim: desnecessário dizer, único.

No final da visita fiquei feliz como uma criança e não estava mais na pele: queria visitar tudo!

César Manrique em Lanzarote, o que ver

Jardin de cactus

Fomos direto para o nordeste para ver o Jardin de cactus.

Neste caso, gostaria de vos antecipar, porque o que mais me impressionou foi o efeito surpresa que se tem ao atravessar a cerca externa do jardim. Portanto, tente não olhar para as fotos antes da sua visita. Parece supérfluo dizer que o interior do jardim é um paraíso de cactos, então você vai perder a oportunidade de descobrir quantas espécies podem existir! Aqui, também, divirta-se encontrando os detalhes: repare nos puxadores, na grande escultura suspensa composta por várias agulhas de metal e esferas de vidro, os candeeiros exteriores, os cestos, as grades da entrada, tudo pensado para a temática do local.

César Manrique em Lanzarote, o que ver

Jameos

Este é o local por excelência onde se pode admirar a erosão da lava e o papel que a água desempenhou na “fixação” destas grutas naturais. Você descerá a uma caverna com uma piscina natural em seu interior, encontrará um restaurante multi-nível empoleirado na rocha, subirá a uma piscina no mesmo estilo da fundação e entrará em um fantástico auditório com acústica natural. Se tiver sorte à noite poderá assistir a alguns concertos, verdadeiramente imperdíveis. Ao sair, há uma galeria de exposições. Fique sempre de olho nas alças!


César Manrique em Lanzarote, o que ver

Mirador del Rio

Até o mirador del rio foca no efeito surpresa, ao chegar avista-se uma grande parede de pedras assentadas a seco. Depois de passar a entrada, você terá uma visão da maravilhosa paisagem da ilha de La Graciosa. Este é também um espaço a ser explorado: pode-se sair na esplanada, subir ao telhado, relaxar no restaurante, fazer compras na loja. O meu detalhe preferido deste espaço são os "não lustres", esculturas penduradas no tecto com o objectivo de refractar o som para que não se propague .. a não ser os painéis acústicos!


César Manrique em Lanzarote, o que ver

Museu Campesino

Depois do mirador del rio você terá que inverter seu caminho para o sudoeste, antes de chegar ao Parque nacional de Timanfaya, um verdadeiro espetáculo naturalista da ilha, você encontrará este povoado dedicado aos agricultores. À distância, você verá uma enorme escultura futurista que é o verdadeiro símbolo do lugar. A aldeia é pequena, mas está à espera de ser descoberta. As casas brancas com portadas e portadas verdes farão você se sentir em um lugar especial.

César Manrique em Lanzarote, o que ver

Parque nacional de Timanfaya

Por fim, mas não menos importante, o Parque nacional de Timanfaya, aqui está a natureza para ser dono, você vai se sentir como se tivesse pousado na lua! Claro, César não pôde deixar de deixar sua mão aqui também. Você encontrará um restaurante que cozinha carnes usando calor geotérmico. O braseiro de onde sai o calor é o protagonista da arquitetura. Posicionada no centro de um espaço circular, é formada pela aba ascendente do piso em cunha, mesmo no restaurante o piso segue a mesma lógica em direção ao fulcro central: uma escultura que caracteriza todo o interior. Bancos, espelhos, luzes, balcão, blocos de lava usados ​​como esculturas, tudo está integrado na arquitetura.

Espero ter transmitido a vocês minha paixão por César Manrique que transformou a face da ilha ao respeitar religiosamente sua natureza.

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